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14025-19184-1-CE
Metadados
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Revista
Geologia USP. Série Científica
Volume
Número
Ano
Data da Publicação
01-03-2023
Palavras-chave
Depósitos hidrotermais | Depósitos minerais | Prasiolita | Veios de quartzo
Title (English)
Geology of amethyst quartz deposits from Montezuma and surrounding areas of Minas Gerais and Bahia States
Abstract (English)
Depósitos de quartzo ametista ocorrem em diversas regiões do estado brasileiro de Minas Gerais, relacionados a diferentes ambientações geológicas. Os mais importantes associam-se com veios de quartzo hidrotermal que cortam a Serra do Espinhaço, principalmente em serras pequenas, erodidas, próximas à sua margem leste, relacionadas ao Grupo Macaúbas. Na região limítrofe entre os estados de Minas Gerais (MG) e Bahia (BA), alguns desses depósitos produzem cristais de ametista que se tornam verdes após processo de aquecimento, comercializados no mercado gemológico como prasiolita. O objetivo deste trabalho foi apresentar um detalhamento do nítido controle estrutural para os veios mineralizados. Os veios de quartzo estão hospedados em quartzitos que desde longa data possuem posicionamento estratigráfico controverso. Nesse artigo, eles são associados às sequências Santo Onofre (MG) e Serra de Inhaúma (BA), de idades desconhecidas. Tais quartzitos mostram uma foliação subvertical dobrada, revelando uma fase deformacional posterior não observada em rochas do Grupo Macaúbas em outras regiões de MG. Na mina Montezuma (MG) os veios principais têm por volta de 0,70-1,10 m de espessura, com mergulhos acentuados para NE, perpendiculares à foliação NE-SO; acamamento pouco evidente está em torno de N-S mergulhando para L. Na mina Coruja (BA), os quartzitos hospedeiros também apresentam foliação subvertical variando entre N35-45°E, com veios mineralizados em torno de 1 m de espessura concordantes com a foliação. Na mina Tibério (BA), a mineralização é relacionada a fraturas estreitas, menores que 30cm, perpendiculares à foliação dos quartzitos encaixantes, com atitudes em volta de N20°O/80°SO. Nesses depósitos, os veios de ametista ocorrem estruturalmente relacionados aos planos axiais das grandes dobras da foliação.
Keywords (English)
Depósitos hidrotermais | Depósitos minerais | Prasiolita | Veios de quartzo
Páginas
19-27
Título
Geologia dos depósitos de quartzo ametista de Montezuma e adjacências em Minas Gerais e Bahia
Descrição
Depósitos de quartzo ametista ocorrem em diversas regiões do estado brasileiro de Minas Gerais, relacionados a diferentes ambientações geológicas. Os mais importantes associam-se com veios de quartzo hidrotermal que cortam a Serra do Espinhaço, principalmente em serras pequenas, erodidas, próximas à sua margem leste, relacionadas ao Grupo Macaúbas. Na região limítrofe entre os estados de Minas Gerais (MG) e Bahia (BA), alguns desses depósitos produzem cristais de ametista que se tornam verdes após processo de aquecimento, comercializados no mercado gemológico como prasiolita. O objetivo deste trabalho foi apresentar um detalhamento do nítido controle estrutural para os veios mineralizados. Os veios de quartzo estão hospedados em quartzitos que desde longa data possuem posicionamento estratigráfico controverso. Nesse artigo, eles são associados às sequências Santo Onofre (MG) e Serra de Inhaúma (BA), de idades desconhecidas. Tais quartzitos mostram uma foliação subvertical dobrada, revelando uma fase deformacional posterior não observada em rochas do Grupo Macaúbas em outras regiões de MG. Na mina Montezuma (MG) os veios principais têm por volta de 0,70-1,10 m de espessura, com mergulhos acentuados para NE, perpendiculares à foliação NE-SO; acamamento pouco evidente está em torno de N-S mergulhando para L. Na mina Coruja (BA), os quartzitos hospedeiros também apresentam foliação subvertical variando entre N35-45°E, com veios mineralizados em torno de 1 m de espessura concordantes com a foliação. Na mina Tibério (BA), a mineralização é relacionada a fraturas estreitas, menores que 30cm, perpendiculares à foliação dos quartzitos encaixantes, com atitudes em volta de N20°O/80°SO. Nesses depósitos, os veios de ametista ocorrem estruturalmente relacionados aos planos axiais das grandes dobras da foliação.
Autores
Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves | Coralie Heinis Dias | Leila Benitez | Sérgio Melo da Silva