Journal_path
Revista
Revista Brasileira de Geociências
Volume
Número
Ano
Data da Publicação
01-06-2008
Title (English)
Petroleum systems and hydrocarbon accumulation models in the Santos Basin
Abstract (English)
The Santos Basin was formed by rifting process during Mesozoic Afro-American separation. Sediment accumulation initiated with fluvial-lacustrine deposits, passing to evaporitic stage until reaching marginal basin stages. The analysis of hydrocarbon potential of Santos Basin identified two petroleum systems: Guaratiba-Guarujá and Itajaí-Açu-Ilhabela. The Guaratiba Formation is less known in the Santos Basin because of small number of wells that have penetrated the rift section. By comparison with Campos Basin, hydrocarbons are of salinelacustrine origin deposited in Aptian age. Analogous to Campos Basin the major source rock is of saline-lacustrine origin, which has been confirmed from geochemical analyses of oil samples recovered from the various fields. These analyses also identified marine source rock contribution, indicating the Itajaí-Açu source rock went through oil-window, particularly in structural lows generated by halokynesis. Models of hydrocarbon accumulation consider Guaratiba Formação as the major source rock for shallow carbonate reservoirs of Guarujá Formação and for late Albian to Miocene turbidites, as well as siliciclastic and carbonate reservoirs of the rift phase. Migration occurs along salt window and through carrier-beds. The seal rock is composed of shales and limestones intercalated with reservoir facies of the post-rift section and by thick evaporites overlying rift section, especially in the deeper water. In the shallow portion, shale inter-tongued with reservoir rocks is the main seal rock. The hydrocarbon generation and expulsion in the central-north portion of the basin is caused by overburden of a thick Senonian section. Traps can be structural (rollovers and turtle), stratigraphic (pinch-outs) and mixed origins (pinch-outs of turbidites against salt domes).
Páginas
29-46
Título
Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos
Descrição
A Bacia de Santos foi formada a partir de processos de rifteamento durante a separação afroamericana, no Mesozóico. A acumulação de sedimentos ocorreu inicialmente em condições flúvio-lacustres, passando posteriormente por estágio de bacia evaporítica e evoluindo para uma bacia de margem passiva. A análise do potencial do sistema petrolífero da bacia possibilitou identificar dois sistemas petrolíferos: Guaratiba- Guarujá e Itajaí-Açu-Ilhabela. A Formação Guaratiba, principal geradora, ainda é pouco conhecida na bacia devido à existência de poucos poços. Por analogia à congênere e vizinha Bacia de Campos, os óleos de origem salina foram gerados a partir de rochas depositadas em ambiente lacustre salino durante o Aptiano. Tal analogia foi confirmada pelas análises de amostras de óleo de alguns poços. Nestas análises também foi identificada a contribuição de óleo de origem marinha, indicando que a rocha geradora Itajaí-Açu (Cenomaniano-Turoniano) está na janela de geração, especialmente nos baixos estruturais gerados pela halocinese. Os modelos de acumulação consideram Formação. Guaratiba como o principal gerador de hidrocarbonetos para reservatórios calcareníticos plataformais da Formação Guarujá e turbiditos (desde Albiano Superior até o Mioceno), bem como siliciclásticos e carbonáticos da fase rifte. A migração ocorre através de falhas, janelas de sal e carrier-beds. O selo é formado por folhelhos e calcilutitos intraformacionais, além da espessa camada de evaporitos que pode contribuir como selo para a seção rifte, especialmente em águas profundas. A grande espessura das seções do Cretáceo Médio e Superior é responsável pela sobrecarga, contribuindo significativamente para a geração e expulsão de hidrocarbonetos neste período. As trapas são do tipo estruturais (rollovers e casca-de-tartaruga), estratigráficas (pinch-outs de corpos arenosos) e mistas (pinch-outs de turbiditos contra a parede de domos salinos).
Autores
Hung Kiang Chang [UNESP; Laboratório de Estudos de Bacias (LEBAC)] | Mario Luis Assine [UNESP; Laboratório de Estudos de Bacias (LEBAC)] | Fernando Santos Corrêa [UNESP; Laboratório de Estudos de Bacias (LEBAC)] | Julio Setsuo Tinen [UNESP; Laboratório de Estudos de Bacias (LEBAC)] | Alexandre Campane Vidal [UNICAMP; Centro Estudos de Petróleo (CEPETRO)] | Luzia Koike [UNICAMP; Centro Estudos de Petróleo (CEPETRO)]