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11707-14632-1-CE
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Revista
Revista Brasileira de Geociências
Volume
Número
Ano
Data da Publicação
01-06-1992
Palavras-chave
Brasil | Ceará | deformação | Duplex | geologia estrutural | Método Fry
Title (English)
STRUCTURAL CHARACTERISTICS OF THE JUATAMA DUPLEX CEARÁ BRAZIL
Abstract (English)
Among several ductile shear zones which occur in central State of Ceará, two of them have been chosen to be described in this paper. The Quixeramobim and Senador Pompeu shear zones (NE-SW) are respectively the northern and southern boundaries of the Juatama Duplex. The Juatama Duplex lies southwards from Quixadá and represents a tipical cognate conctractional directional duplex. This paper decribes the deformational events and interprets the structural characteristics of such a framework. The Fry and Center-to-Center methods have been used to investigate the deformation of the Juatama Duplex.The diagrams show that the main displacement of the duplex is dextral. The mean 2.02 ± 0.19: and 1.71 ± 0.03:1 respectively for the XY and XZ plans. It shows that the use of mean values is inadequate to define the total deformation.
Keywords (English)
Brazil | Ceará | Deformation | Duplex | Fry method | Structural geology
Páginas
139-142
Título
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DO DUPLEX DE JUATAMA CEARÁ BRASIL
Descrição
Na região central do Ceará ocorrem várias zonas de cisalhamento dúctil com direção aproximada NESW. Duas delas têm sido objeto de estudos pelo DEGEO/UFC: são as Zonas de Cisalhamento Dúctil de Quixeramobim e Senador Pompeu. Ligando as duas zonas, aparece, na região de Juatama (sul de Quixadá), um duplex direcional do tipo contracional cognato. Neste trabalho, apresenta-se a quantificação da deformação que as rochas daquela região sofreram e algumas características estruturais do duplex. Os métodos utilizados para o estudo da deformação foram os de Fry e Centro-a-Centro. Por meio de várias observações, foi definido um deslocamento dextral para as rochas que balizam o Duplex de Juatama e uma deformação variável, mas de valores médios da ordem de 2,02 ± 0,19:1 e 1,71 ± 0,03:1, respectivamente para os planos XY e XZ. Conclui-se que estes valores médios não podem ser usados para definir a deformação total, pois eles, embora pouco, variam de local para local. No trabalho, apresentam-se ainda os valores locais de deformação e a sua posição espacial.
Autores
ANGELA L.A. MORAIS | JOAQUIM R. TORQUATO | MICHEL H. ARTHAUD