GEOLOGIA DO LIMITE ENTRE OS TERRENOS ARQUEANOS E O ARCO MAGMÁTICO DE GOIÁS NA REGIÃO DE CHAPADA-CAMPINORTE, GOIÁS

RAUL MINAS KUYMJIAN, CLAUDINEI GOUVEIA DE OLIVEIRA, JOSÉ ELÓI GUIMARÃES CAMPOS, CLAUDIA LIMA DE QUEIROZ

Resumo


A área enfocada localiza-se no setor noroeste da Província Tocantins, no âmbito da qual afloram rochas graníticas arqueanas do Complexo Hidrolina, a Sequência Vulcano-sedimentar Campinorte, de idade paleoproterozóica, rochas metassedimentares mesoproterozóicas do Grupo Serra da Mesa e supracrustais neoproterozóicas da Sequência Vulcano-sedimentar Mara Rosa. Tais unidades foram submetidas á deformação pré-brasiliana, decorrente da atuação de compressões norte-sul e, posteriormente, afetadas por evento de deformação de estilo e cinemática compatíveis com o Ciclo Orogenético Brasiliano, extensivo na Faixa de Dobramentos Brasília. Dados de litogeoquímica e geocronologia Sm/Nd indicam que a Sequência Vulcano-sedimentar Campinorte formou-se em ambiente de arco de ilha durante o Paleoproterozóico, e a sua íntima associação com o Arco Magmático de Goiás (Sequência-sedimentar Mara Rosa) sugerem um modelo evolução tectono-metamórfico com amalgamação resultante da convergência dos cratons Amazônico e São Francisco. As ocorrências auríferas existentes no âmbito da Sequência Vulcano-sedimentar Campinorte são representadas por veios de quarto condicionados por um sistema transcorrente-NS sub-vertical, ao qual se associam intrusões graníticas e dioritos ricos em magnetita.


Palavras-chave


Seqüência Paleoproterozóica; Geologia estrutural; Mineralização aurífera; Campinorte-Alto Horizonte (Chapada).

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